segunda-feira, 20 de maio de 2019

A Balaiada em uma outra linguagem de ensino-aprendizagem - IFMA Centro Histórico


No dia 06 de abril de 2019, iniciamos a primeira atividade do GEHPC – Grupo de Estudos de História, Patrimônio e Cultura ministrado pelos pibidian@s do IFMA – CCH

Tendo em vista o pouco tempo direcionado ao Ensino de História e a carência de um estudo sobre História do Maranhão, das Culturas Maranhenses e dos prédios antigos da cidade, a Professora MSc. Creudecy Costa da Silva idealizou esse grupo, que servirá também como uma espécie de aulão para os alunos do terceiro ano. É importante ressaltar que, a princípio, essa atividade envolve apenas duas turmas: Meio Ambiente e artes visuais, ambas do terceiro ano. O exercício proposto pelos pibidian@s foi a fuga da chamada aula padrão, a mesma em que os alunos ficam enfileirados e os regentes de turma ficam à frente ministrando a aula. 


Convidamos os discentes a formar um círculo e sentar no chão da sala de aula. Passamos, então, para uma roda de debate sobre o texto trabalhado e tentamos relacionar com a contemporaneidade e os assuntos já vistos por eles, como em História do Brasil Imperial e as Construções Sociais na Europa. Obtivemos ótimas contribuições nessa primeira parte, tanto pelos alunos, que demonstraram muito interesse, como por parte dos pibidian@s.

A peça Bem-Te-Vis vs. Cabanos e o enforcamento do Negro Cosme

Para a finalização dessa roda de conversa, tivemos a encenação de um pedaço da peça proposta pela pibidiana Thamyres de Jesus Rodrigues Nascimento e que teve a participação dos pibidian@s. 

Na primeira parte, desenvolvemos um trecho da peça, essa demonstrava os conflitos entre os liberais e os conservadores nas câmaras municipais. No momento seguinte, dividimos a sala em grupos. O Meio Ambiente representava um partido, os bem-te-vis, e Artes Visuais outro, os cabanos. 

O objetivo dessa atividade foi a de que os alunos entendessem como funcionava a política da época, a câmara, quem comandava a política e como agiu Duque de Caxias em sua chegada ao Maranhão (para determinar o fim do movimento que ficou conhecido como balaiada).

A segunda parte, e última da peça, foi um momento mais de observação do que propriamente de participação por parte dos alunos. Houve o momento em que Duque de Caxias capturou o Negro Cosme e o sentenciou à forca. Depois problematizamos a história a partir dos vencedores: como ela é contada, como aquelas pessoas estavam cansadas do sistema opressor e que só almejavam a liberdade e, com a derrota, os mesmos passaram a ser vistos como os revoltosos, os vagabundos e os baderneiros.


Autor@: Pibidian@ Joelberte da Costa Pinheiro

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