O presente artigo tem como objetivo a discussão acerca do poeta inconfidente Cláudio Manuel da Costa e da ideologia diferenciada que o levou a entrar na Conjuração Mineira. Nesse sentido, tratou-se de trazer parte da biografia que o mostra como um homem complexo e esmerado, pertencente ao mundo dos versos e, simultaneamente, ao mundo dos assuntos que tratavam da relação do povo mineiro com a Coroa Portuguesa no século XVIII. Por intermédio de livros especializados no assunto e artigos de mesma linha, verificou-se, mesmo não existindo um diário pessoal do poeta, que ele foi vítima dos próprios ideais e não pode prever o escárnio moral que o levaria a sucumbir, por mãos próprias, em 1789.